segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amsterdã

 

                       Amsterdã, na verdade, nem deveria existir. A cidade surgiu de pântanos drenados e se transformou no lugar que se conhece hoje.Foi um começo pouco comum, o que parece ter lhe conferido suas singulares características. Atualmente, Amsterdã é o centro menos convencional da Europa. aqui, os habitantes evitam os carros e preferem circular de bicicleta. A prostituição é legal e totalmente  pública na única cidade do mundo em que se pode folhear um cardápio de maconha e fumar um baseado numa  coffee shop, e a Holanda também foi o primeiro país a legalizar o casamento de homossexuais.
             A bicicleta é o meio de transporte preponderante na Holanda. Só em Amsterdã diz-se haver em torno de 400 mil delas, uma para cada dois  habitantes. Sempre que você " estacionar" uma bicicleta use um cadeado, mesmo que seja por poucos minutos. Ciclovias são marcadas no chão com tinta branca, mas fique atento às regras básicas  de transito.


                  Acomodação genuinamente amsterdamesa, são as casas barcos ancorados nos canais da cidade, que costumam oferecer quartos ou apartamentos como hospedagem.
           Junto a esse comportamento progressista existem, porém, algumas das atrações mais tradicionais da Europa. O Rijksmuseum e o Van Gogh Museum contém dois dos mais finos acervos de arte do mundo. Por sua vez, museus menores, como as casas de Anne Frank ou de Rembrandt, dão uma noção do passado da cidade.
          O aeroporto de Schiphol fica a 15 quilômetros a sudoeste do centro. A Central Station, principal estação de Amsterdã, fica bem no centro da cidade, no fim da Damrak, e há conexões regulares com várias partes da Europa.
             Mais do que um diversificado meio de transporte, circular de barco pelos canais é uma forma diferente e legal de enxergar Amsterdã. Os itinerários pode mudar, mas em geral, partem do canal  em frente à estação de trem e passam pelos principais pontos turísticos.


           A Praça Dam , mais conhecida como " Dam " ( represa ) esta praça ampla cheia de turistas e pombos situa-se no centro medieval de Amsterdã. Aqui ficava a represa original que atravessava o rio Amstel ( que deu nome a cidade ). O Koninklijk Paleis 9 Palácio Real ) originalmente prefeitura, foi erguido entre 1648 e 1665, em imponente estilo holandês clássico. Tornou-se residência real quando Luís Bonaparte expulsou o prefeito, em 1808, durante a ocupação francesa. Hoje é usado em cerimônias oficiais. nas proximidades fica a Nieuwe kerk ( Igreja Nova ), de 1408, e no centro da Praça está o Memorial de Guerra da cidade, um obelisco e local de encontro concorrido.
             O bairro da Luz vermelha ( O red light district, zona de prostituição de Amsterdã) ocupa a área a leste da Damrak . Prostitutas posam nas janelas e negociam com os passantes. Mas a área é uma atração tão famosa que raramente parece ameaçadora. Você divide as calçadas com os casais às risadinhas e famílias passeando indiferentemente pelas janelas dos bordéis. A região tem também algumas das casas antigas mais atraentes da cidade. Caminhe pela Warmoesstraat para apreciar as fachadas elegantes, intercaladas com sex shops e janelas com luz vermelha. E ao longo de qualquer ruazinha ramificam-se os canais Oudezijds  oorburgwal e Ousezijds Achterburgwal.
       Por ironia, duas importantes atrações do local são religiosas. A leste da Warmoesstraat  fica a mais antiga igreja de Amsterdã, uma atraente estrutura gótica com bela torre, que data do século XIV. A poucos passos para  norte está o Museum Amstelkring, casarão comum com sótão extraordinário, que abriga a única igreja clandestina remanescente na cidade. Ela data da Reforma, quando a crença católica foi proscrita.
    O Nieuwmarkt , o antigo mercado dos moradores do bairro judaico vizinho- quase destruído na ocupação nazist- hoje esta praça ampla é ladeada de cafés e lojas e leva à Chinatown, em Zeedijk, logo ao norte. É denominada pela De Waag, do século XV, semelhante a uma fortaleza, que já foi o portão da cidade. Durante a semana, há um mercado de frutas e verduras e, no verão, um mercado de antiguidades aos domingos.
     O mais antigo mercado de pulgas forma um labirinto de bancas cheias de roupas de segunda mão, discos de vinil e jaquetas de couro usadas. A praça é dominada pela Stadhuis e  pelo Muziektheater, de 1986, projeto de Willem Holzbauer conhecido como Stopera ( de Stad e Ópera ) Embora tenha provocado polêmica ao ser construído, agora o teatro tem boa fama, oferecendo concertos gratuitos pelo menos uma vez por semana.
        Não deixe de visitar a Rembrandthuis, a casa onde Rembrandt morou, de 1639 a 1658. Ele vivia nos cômodos elegantes do térreo e trabalhava no amplo estúdio do andar de cima, durante seu período de maior sucesso. Hoje, os recintos estão repletos de decorações originais e móveis de  época.Também está exposta uma excelente coleção de gravuras, com mais de 260 peças.



      Não saia de Amsterdã sem visitar o Anne Frank Huis. A emocionante e sofrida história de Anne Frank é uma das narrativas sempre relembradas de uma vida na clandestinidade durante a Segunda Guerra Mundial. A casa modesta em que a família Frank se escondeu com amigos por dois anos, quando da ocupação nazista, dá uma noção da angústia  das vidas claustrofóbicas que levavam por trás das janelas escuras. O próprio diário, isolado em uma redoma de vidro, é muito comovente. o único sobrevivente da família foi Otto, pai de Anne, que voltou para casa, publicou o diário e ajudou a inaugurar o museu em 1960. Agora, a entrada fica num prédio moderno,ao lado.
        Aos 13 anos durante a ocupação nazista, Anne Frank se viu obrigada a viver confinada, junto a seu pai, mãe e irmã, e mais quatro pessoas, no sótão de um escritório em Amsterdã. Neste  período escreveu um diário narrando o degradante cotidiano, até serem descobertos pelos alemães. Deportados, Anne e todos os demais morreram em diferentes campos de concentração, com exceção de seu pai, que sobrevivente, publicou o diário da filha, em 1947. desde então, o livro tornou-se um best seller, com mais de 13 milhões de exemplares vendidos em 50 idiomas.





                Se você é admirador de museus, não deixe de visitar o Rijksmuseum; o Van Gogh Museum e o Joods Historisch  Museum.
              O Rijksmuseum é enorme e o mais importante museu de Amsterdã. Sua construção é uma notável confusão de torres, torreões neogóticos e vitrais e domina o Bairro dos Museus. O de Van Gogh exibe uma das  suas maiores coleções, com mais de 200 peças doadas por Theo, seu irmão colecionador de  arte.
       Van  Gogh, um dos pintores mais influentes do século XX, nascido em 1853, só foi se dedicar a esta arte aos 27 anos.



                O Museu da história dos judeus, está instalado em 4 belas sinagogas do século XVII, interligadas por passarelas. Foi inaugurado em 1930, foi fechado e saqueado na Segunda  Guerra Mundial. apenas na década de 1980 foi restaurado e reaberto. Agora, contém uma coleção que retrata a história da vida dos judeus nis Países baixos, com destaque para a enorme contribuição desse povo para o desenvolvimento de Amsterdã.




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