Antiga sede dos templários, Tomar se desenvolveu à sombra dos muros do Castelo, construído por esta ordem religiosa militar, a meados do século XII. A fortaleza exerceu um papel importante durante a época em que eram frequentes as incursões árabes no território que se estende entre o Douro e o tejo. A torre de mensagem, testemunha muda de façanhas pretéritas, preside majestosamente o recinto amuralhado.
É, porém, o Convento de Cristo o edifício que concentra os elogios maiores, pela grande beleza e desenho original. De planta circular e levantado no século XIII, abriga algumas das obras mestras da arquitetura portuguesa. Sobressai a janela da Sala Capitular, autêntico compêndio da arte manuelina; a Charrola, um pequeno templo, de estilo românico que lembra o Santo Sepulcro de Jerusalém; e o claustro dos Filipes, lugar onde D. Filipe I foi proclamado Rei de Portugal.
O Convento de Cristo de Tomar foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1983.
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