Queluz

                   Nos arredores da povoação de Queluz está situada uma das obras mais notáveis da arquitetura portuguesa. Trata-se do Palácio Real, antiga residência dos monarcas lusitanos, construído no século XVIII, pelos arquitetos Mateus Vivente e Jean Batista Robillon. Suntuoso e de grandes proporções, é conhecido também como o Versalhes português, pela clara influência francesa, muito evidente nas formas, interiores e, sobretudo, nos jardins.
                  Destaca, em concreto, o Jardim de Neptuno, separado do resto por uma balaustrada, coroada por estátuas realizadas por Manuel Alves e Silvestre de Faria.
                   Do interior, merece ser salientada a Sala do trono, de estilo Luís XV, dedicada ao seguimento de longas sessões de música e baile. Igualmente bonita, a Sala dos Embaixadores, tem as paredes forradas com tecidos valiosos, mármores e espelhos. A Câmara do rei, também conhecida como de D. Quixote, está decorada com pinturas que representam distintas passagens da vida do singular cavaleiro espanhol. A Sala do Conselho de Estado, pela sua parte, exibe, no teto, uma magnífica alegoria sobre o tempo. Completa esta excursão pelo interior do Palácio Real de Queluz a Casa  das Mangas, com azulejos, nas paredes, que representavam cenas da epopeia marítima portuguesa; a Sala das Merendas, com pinturas do século do século XVIII; o Oratório das princesas Maria  José e Maria Doroteia; a Sala de Lanternem, que contém um quadro do rei  D. Miguel; e a Sala da Música, com três espetaculares candelabros de cristal de Veneza.