Preservada da agitação dos turistas, Mariana oferece um ambiente interiorano apesar de estar a só uma hora de Belo Horizonte ( 108km ).
Mariana foi a primeira vila, primeira cidade, primeira capital. A corrida pelo filão do ouro, descoberto pelos bandeirantes paulistas em 1696, colocou-o no pódio entre as cidades mineiras. Deixou-se até de chamar-se Ribeirão do Carmo, só para homenagear a Rainha Maria Ana D' Áustria, mulher de D. João V. A temporada do ouro acabou, mas ficaram suas luxuosas pistas- prova de que ela foi a maior mina das Minas Gerais.
Uma das suas atrações é a Catedral da Sé, de 1709, de taipa de pilão. O lavabo da sacristia é atribuído a Aleijadinho. A pintura do batismo de Jesus é de mestre Athayde, filho da cidade, maior pintor barroco mineiro. Às sextas e aos domingos, a Sé revive o século XVIII: o som barroco invade sua nave através dos 964 tubos ( o maior com 2,4m) do órgão alemão Arp Schnitger, famoso em todo o mundo. Fabricado em 1701 e doado em 1751 por D. João V, cruzou o oceano e viajou em lombo de burro até Mariana. Decorado com motivos chineses e esculturas de anjos.
A Igreja de São Francisco de Assis é datada de 1794. Pinturas de Athayde no teto da sacristia. Além do túmulo do pintor, repare no altar a imagem de S. Roque vinda da frança. O medalhão da portada é atribuído a Aleijadinho.
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo datada de 1784. Na fachada, um sol e uma lua em pedra sabão, indicam que os escravos trabalharam dia e noite na obra. A pintura do forro tem perspectiva rococó. No começo de 1999, sofreu um incêndio que queimou grande parte do prédio
Dois braços de ferro sustentam uma balança e uma espada, a justiça e a força. Em cima, a coroa portuguesa. ( Pelourinho ).
Visite o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, ele preserva pinturas de Athayde, peças de Aleijadinho, e antigos artigos litúrgicos. a fachada é coroada com uma medalha feita por Aleijadinho.
( editarei fotos o mais breve possível )
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